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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

21º DIA / 22º DIA - TURBI (01/12/11 E 02/12/11)



0 Km

Com a chuva a não dar treguas, a situação complicou-se, estavamos a cerca de 250 km de Marsabit e ainda faltavam cerca de 150 km para Moyale e nós não podiamos sair dali. 



Começaram a chegar as noticias que a estrada estava cortada, pois com a intensidade das chuvas, as pontes tinham caido e estava tudo atolado quer para um lado quer para o outro.
 
Para termos a certeza o "Bebuxo" e o "Einsbein" forma uns kilometros à frente verificar in loco com o jipe o que se passava, quando chegaram cerca de 3 horas depois as noticias eram más, "A estrada está impraticável e mesmo que pare de chover vai demorar até secar, podemos ter de ficar aqui dias.


Como tal tomamos a decisão de voltar para tras os 10 km e arranjar um local para ficar em Turbis, pois sempre era uma aldeia e tinha mais condições do que o sitio onde estávamos e lá ficaríamos à espera que 
os camiões começassem a passar para Moyale ou para Marsabit.


Como é normal as condições não eram as melhores, pois o "Lodge" era tão bom que o WC era cá fora (um buraco) e para tomar banho era de canecacom agua GELADA, para a excepção de alguns que trouxeram um saco para duche que ficava ao sol o dia todo e à noite a agua estava quentinha, tirando a agua de um tanque que era cheio pela agua da chuva. 


A alimentação também não era do melhor, mas ainda conseguimos fazer umas refeições  minimamente decentes, principalmente a massada de atum feita pela "Ginasta" e pelo "Curvas acompanhada por bebidas quentes, pois o "bar" da aldeia nem energia electrica tinha, mas acreditem que nunca uma cola-cola soube tão bem quente, como aquelas.

Aproveitamos para usar as cartas que o "Bebuxo" trouxe e entre lavar a roupa, dormir, não fazer nada, lá fomos passando o tempo, mas a maneira mais original foi a do "Stressado" e do "Ninja", que no meio daquele lamaçal resolveram lavar as motas ;))))


Na expectativa de ver carros a passar, quando vimos o primeiro jipe a vir de Moyale os animos aqueceram. Uns diziam vamos embora, outros diziam, vamos ter calma e no meio de uma discussão acesa decidiu-se voltar a carregar as motas nos camiões e estramos prontos para partir, mal o chefe da policia nos desse a informação que a estrada já estava transitável e vissemos o primeiro camião a passar




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